Vinte mil novas árvores de espécies nativas do cerrado e da amazônia estão sendo plantadas desde o início desta semana nas nascentes e matas ciliares da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquaruçu, responsável pelo abastecimento de água de grande parte da população de Palmas.

O Projeto de Reflorestamento de Nascentes e Matas Ciliares está sendo executado pelo Instituto Ecológica de Palmas, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) especializada em mudanças climáticas.

O trabalho começou no final de 2015 com a coleta de sementes nativas de 47 espécies de árvores, feita por colaboradores do Instituto e a comunidade do distrito de Taquaruçu e a produção de mudas na Fazenda Ecológica, a 40 km do centro de Palmas. O plantio já começou e será concluído em janeiro de 2017, para melhor aproveitamento das chuvas.

A distribuição das mudas pelos 20 cursos de água a serem recuperados varia de acordo com a condição ambiental encontrada em cada um deles. Nas nascentes que ainda apresentam cobertura vegetal estão sendo plantadas uma média de 390 mudas e nas que sofreram mais agressão chega a 780 mudas.

O aumento da oferta e da qualidade de água é um dos objetivos do Projeto da que prevê também a conservação do solo, a restauração do habitat natural de animais selvagens, a prevenção de erosões do solo, a recuperação da biodiversidade local, renda para a comunidade que participa do trabalho e crédito de 5.000 tCO2 (carbono) nos próximos 30 anos.

O projeto envolve a comunidade durante toda a sua execução, desde a coleta de sementes, a germinação, plantio e manutenção das novas árvores, atendendo a um dos objetivos que é a geração de renda para a comunidade da Bacia do Ribeirão Taquaruçu.

Para saber mais sobre este e outros projetos do Instituto Ecológica de Palmas acesse www.ecologica.org.br.