1º Workshop do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Lontra e Corda

1º Workshop do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Lontra e Corda

Representantes dos poderes públicos federal, estadual e municipal; da sociedade civil e de usuários estão debatendo os principais problemas e soluções relacionados ao uso da água nos municípios da região norte do Tocantins no 1º Workshop do Comitê das Bacias Hidrográficas dos rios Lontra e Corda - CBHRLC. O encontro foi organizado pelo CBHRLC, com apoio do Instituto Ecológica de Palmas - IEP, delegatária dos comitês do Tocantins.

"Na área das bacias existem várias empresas que despejam resíduos de suas produções nos rios. Com este Workshop queremos nivelar o conhecimento de todos os segmentos sociais, principalmente da população do entorno que foi prejudicada com a mortandade de peixes registrada este ano", afirma Agrest Silveira, presidente do CBHRLC.

"Os problemas são comuns a todos os municípios, com algumas exceções", afirmou Valdemar Alves da Silva, secretário de meio ambiente de Araguanã, município de cerca de cinco mil habitantes que fica entre os rios Lontra e Araguaia e consome água captada de poços artesianos. "Nossa água está com problemas, muita gente não tem coragem de beber e os médicos falam em contaminação. Já cobramos solução aos responsáveis e até agora não fomos atendidos", conclui Valdemar.

Em Babaçulândia, na divisa do Estado do Tocantins com o Maranhão, os moradores lidam com os impactos da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, no início da década de 2010. O represamento do rio Tocantins causou a retirada dos moradores da área alagada e a consequente perda da praia natural, dos empregos dos barqueiros e comerciantes, das áreas de vazantes para plantio, das áreas de grandes babaçuais, das rotas de transporte fluviais, do povoado de Palmatura e da ilha de São José, habitada desde 1920.

<>pO 1º Workshop do CBHRLC teve a participação de membros do Comitê, de secretários de meio ambiente dos municípios das bacias, de instituições ambientais municipais, estadual e federal, além da iniciativa privada usuária de água. Ao final do encontro foi feito um estudo do caso.

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